O Fliaraxá também foi marcado pela programação infantojuvenil, ancorada pela mediação do curador Leo Cunha e do escritor Tino Freitas, únicos autores que estão em Araxá, junto com Afonso Borges. Brincadeiras linguísticas, música, contação de histórias e bate-papo com as autoras Alessandra Roscoe e Paula Pimenta. Na programação local o destaque foi para a mesa sobre Calmon Barreto, patrono local dessa edição do festival; além de uma conversa com os poetas Vilma Cunha Duarte e João Victor Idaló.
Na programação nacional/internacional tivemos discussões importantes para o período de pandemia, sobre a valorização da língua, literatura e história portuguesa, sentimento de identidade e pertencimento, além dos gêneros conto e crônica. Sobre a mesa “Literatura, identidade, pertencimento” com Olinda Beja, Elisa Lucinda e Abdulai Sila e moderação de Tom Farias, Abdulai Sila diz “lugar do africano, apesar de tudo que aconteceu, é reconhecer, é aceitar, é redescobrir, é assumir que nós somos o berço da humanidade”. E Elisa Lucinda lembra: “as nossas artes jamais vão se livrar e eu acho que é bom que elas tenham esse combate, de ser um testemunho da nossa trajetória, desse corpo negro, que atravessa o tempo com todo o racismo que nos é dedicado”.
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