Em conversa direta com o mandatário do Arachá Sports, e proprietário do clube, Rubens Leite, o mesmo relatou ao Futebol Araxá que existe algumas situações extracampo que podem comprometer a continuidade da forma planejada do projeto Arachá Sports NB 41.
Segundo Rubens, o clube terá até o fim da primeira quinzena de fevereiro, provavelmente entre os dias 14 e 16, para registrar seu mando de campo junto a Federação Mineira de Futebol (FMF), para que possa estar apto a participar do arbitral e disputar a Segundona.
O planejamento desde sempre seria de representar Araxá e jogar no Fausto Alvim, perante a torcida araxaense. Mas existem travas na lei municipal que podem impedir de que isto possa ocorrer.
Rubens explica que o fato de o clube ser uma SAF, ou seja, entidade privada, o Índio não poderia utilizar o Estádio Municipal Fausto Alvim, que é uma praça pública.
Isto pode fazer com que o time acabe jogando na cidade vizinha de Patrocinio, onde as leis municipais de lá acabam facilitando o apoio ao clube, que já vem acontecendo desde o ano passado com o Sub-20 na sua pré-temporada.
O empresário araxaense radicado nos Estados Unidos revela de que ser for este o caso, a equipe deverá deixar de utilizar a nomenclatura Arachá Sports para simplesmente Índio Guerreiro ou um outro nome que venha a ser acordado junto a administração municipal de Patrocinio.
O maior problema visto na questão do Fausto Alvim pode atingir também o Araxá Esporte em seu possível, mesmo que ainda difícil, retorno em 2027. Já que o planejamento do clube é de também se tornar uma SAF e assim sendo, não poderia também utilizar o Fausto Alvim.
Seria preciso uma revisão destes entraves para que ambas as equipes, e mesmo ainda uma terceira opção vindoura, possa fazer de nossa cidade a sua casa. Seja Araxá Esporte, seja Arachá Sports, seja União Araxá ou qualquer outro time.