Em campo os desafios são muitos para os atletas do futebol. Vão muito além dos adversários e adversidades estruturais dos gramados. Acontecem as divididas, tombadas, quedas e várias outras situações que são comuns durante uma partida e até mesmo em treinamentos. A lesão é um momento difícil para o atleta e, quando ocorrem, os clubes devem estar preparados para dar suporte e assistência na recuperação do atleta. Como aconteceu com o jovem Arthur Pessoa:
No início de 2022, Arthur (atacante da categoria sub-15 da Associação Esportiva Dínamo Esporte Clube), se chocou com um colega de time durante o treino, o que acabou lhe causando a ruptura do ligamento cruzado do joelho direito. Depois da consulta médica, o diagnóstico foi preciso: ele precisaria ser submetido a uma cirurgia.
O procedimento, realizado no dia 6 de junho de 2022 e foi um sucesso. Em seguida Arthur passou por outro processo: o de recuperação. E para esta fase ele contou com toda a estrutura e com profissionais do Dínamo, que prestaram os atendimentos de fisioterapia e reabilitação física.
“Antes da cirurgia fizemos um trabalho pré-operatório, a fim de tentarmos manter musculatura e o condicionamento físico, para que o Arthur não tivesse grandes perdas. Já após a operação, começamos os tratamentos de analgesia, contenção do edema e inibição artrogênica de quadríceps – com o ganho da extensão e flexão, juntamente com treino de marcha. À medida que este atleta foi alcançando os objetivos das primeiras semanas, fomos evoluindo tanto no ganho muscular quanto no treino sensório motor: no equilíbrio e propriocepção”, conta a fisioterapeuta do Dínamo, Micheline Borges.
“No começo do quinto mês, já começamos a aplicar testes funcionais para avaliar possíveis instabilidades e identificar assimetrias entre o lado operado e não operado. O processo foi realizado em conjunto com o preparador físico Bruno Baltazar. Iniciamos os trabalhos dentro de campo que refletiram na reprodução dos gestos, na volta da prática dos exercícios e na evolução da recuperação, com o objetivo familiarizar o atleta, para que quando ele entrar em campo não tenha medo ou insegurança. Tivemos ainda a ajuda de uma nutricionista, que avaliou a questão da suplementação, necessária para o ganho de massa magra”, complementou Micheline.
Sete meses após a cirurgia, o atacante Arthur avalia a evolução do pós-operatório. “O meu tratamento foi e está sendo muito bem-feito. Eu estou tendo uma ótima recuperação e espero voltar a ser como era antes. Antigamente, antes da lesão, eu não dava importância para a fisioterapia e para o preventivo. Mas hoje, entendo que um atleta de alto rendimento precisa ter uma fisioterapia e um preventivo bem-feitos, para evitar lesões. É um processo muito importante”, ressalta.
A expectativa é que Arthur volte a treinar com a equipe ainda no primeiro trimestre de 2023.
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